É liquido e certo o superfaturamento da Escola da Topolândia. Só para o Executivo, Judiciário, Ministério Público e Legislativo ainda não caiu a ficha. Em fevereiro deste ano, em tom contundente a nossa Câmara Municipal esboçou pequena reação e solicitava informações ao prefeito através do requerimento nº 44/2010. O vereador Paulo Henrique exercia sua principal função que é a fiscalização dos atos do Poder Executivo.
No tempo regimental, a prefeitura responde através de Ofício 123/2010 mal redigido e confuso, mas atendendo seu objetivo: responder sem nada informar. O prefeito como leigo, assinou uma série de frases estapafúrdias e faltou com a verdade nas respostas ao “fiscal do povo” e este, se deu por satisfeito, não questionando as bobagens ali inseridas. Como leigo também, sem obrigação de conhecimento específico, optou pelo silêncio ao invés de solicitação de ajuda técnica. E assim o assunto morreu. Para eles. Não para a população que anda inconformada com a falta de aplicação justa dos recursos financeiros em nosso município.
É sabido que o custo da obra seria de R$ 4.283.925,41, ou seja, R$ 1.261,24/m² e dentro da realidade do mercado; a prefeitura, superfaturando a obra, apresenta no Edital da Concorrência Pública 003/2009 planilha, sem qualquer paternidade, no valor de R$ 7.899.416,33, ou seja, R$ 2.325,89/m². É esta diferença absurda que o prefeito deveria equacionar ao vereador e também por qual motivo houve deságio tão pequeno (1,90%) e contratando a obra por R$ 7.749.519,01.
Inseriram itens e quantitativos disformes do projeto (armação de distribuição com tela soldada, concreto fck 40MPa diferentemente do especificado no projeto estrutural que era de 30MPa, estrutura metálica em quantitativo absurdo de 23.212,80kg visto esta estrutura ser do tipo pontaleteado, forro de gesso acartonado (3149,19m²?), pastilha com quantitativos irreais (1765,71m²?), granilite e muitos mais) com intuito único de inflar o custo da obra.
A justificativa passada pelo Prefeito não é verdadeira; não há qualquer aumento de área e a área real é de 3.396,30m² na primeira e atual licitação; o número de salas é o mesmo, e o que aconteceu na realidade foi que de uma sala de informática e leitura, fizeram três salas, surgindo aí uma sala extra. Noutro caso de duas salas fizeram uma. Não houve qualquer alteração em paredes, revestimentos ou acabamentos. O projeto básico é o mesmo e não haveria motivo algum para a obra ter o custo elevado desta maneira.
Enfim, enquanto tivermos o dinheiro público tratado desta forma, falta de fiscalização real pelo legislativo, liberdade em mentir e enganar a população sem qualquer constrangimento, não haverá progresso a vista e teremos estas diferenças de custo acima demonstradas; precisamos deixar o corporativismo de lado buscando a verdade e punindo os que faltam com ela.
O que faz onerar uma obra deste jeito? Estará relacionado ao triunvirato Ernane, Urandy e Massa (argh)? Precisamos importar os profissionais que estão trabalhando na prefeitura de Caraguatatuba. Só assim sobrará dinheiro por qui.
ResponderExcluirRaul, não precisamos importar ninguém nossa cidade tem pessoas competentes, o que precisa e colocar os ladrões na CADEIA. Mas isto parece ser muito dificil para autoridades.
ResponderExcluirRealmente é lamentável a falta de transparência na resposta do Sr. Prefeito so requerimento do vereador PH... até parece que pelo teor do ofício resposta, o mesmo tenha sido redigido pelo Sr. Massa ou Sr. Urandy (sic), tamanha a falta de critérios técnicos na resposta. Foi uma resposta com o intuito de dar a entender que o vereador não ficou sem uma resposta. Baixo nível de conhecimento, mesmo para nós que somos leigos, mas bem que o vereador PH poderia dentro de td que lhe foi colocado manter a condição de fiscalizador do povo.
ResponderExcluirTomara na próxima eleição tenhamos mais sorte na escolha de vereadores e prefeito.
O PH vem definhando e procurando seu lugar; não é situação e tampouco oposição. Seu futuro político depende de sua atuação e está apática. Exemplo é este caso que poderia ser melhor tratado em benefício da população. Conforme dito pelo bloguista poderia ter solicitado ajuda e esmiuçado o assunto. Perdeu uma grande chance mas ainda é tempo. Retome a questão em função do posicionamento deste blog e seja de fato um fiscal do povo.
ResponderExcluirOs Senhores sabem como foi vencida a Licitação da segunda fase do Aterro da Rua da Praia?????, pois é.. pelo que fui informado (fonte interna da Prefeitura) todas as empresas foram desclasificadas tecnicamente e sobrou somente a SOEBE, pois foi a única que apresentou Acervo Técnico de execução de "BICICLETÁRIO"... pasmem, mas é isso mesmo, Acervo em BICICLETÁRIO que qualquer serralheiro faz.!! SERÁ QUE TEM TRAMOIA????!!!!!!!
ResponderExcluirOs concorrentes finais foram quatro (uma quinta, a Teto, responsável pela obra do Centro de Convenções - 2ª Fase, desistiu não se sabe porque e pediu de volta seus envelopes. Acreditamos que seja para não melar o que já estava acertado e mesma não sabia). A comissão de licitação desclasssificou todas exceto a Construtora Monte Azul e ela ganhou com o desconto de 0,12%. Quanto ao questionamento se houve tramaoia os fatos por si só já demonstram a condução desta obra para quem de fato ganhou. O ministério Público foi acionado mas sua lerdeza é de dar dó e estranhar. Não está cumprindo seu papel.
ResponderExcluirDesculpem o trocadilho, mas só pode ser o Ernane e o Urandyr botando a mão na Massa...Aliás, o que deu o caso dos dois CPFs desse exemplo de cidadão???
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