Foi confirmado pelo prefeito na primeira audiência pública sobre a pretensão de alterar a Lei de Uso e Ocupação do Solo que o projeto do hospital foi feito de forma errada. Jogaram-se fora as leis, contrataram uma empresa (?) por módico valor certamente e fizeram o que bem entenderam. Projetaram um prédio com altura de vinte metros, tres andares e mais um subsolo (existe lei para valer-se desse expediente). Foi uma audiência com a maioria absoluta de participantes ligados a administração e faltou respeito democrático para os que não aceitam este retroagir da lei, ou sendo mais didático e explícito, esta insanidade e estupidez.
O Ernane falou, mas parece não ter conseguido explicar-se, não foi convincente, sempre evasivo. Houve até deslize da primeira dama descendo o nível. Mas finalmente tudo veio a tona. A insanidade deste projeto tinha um objetivo segundo o prefeito: em questionamento sobre qual a razão da não adequação do projeto do hospital para o terreno existente segundo as leis edilícias atuais o “iluminado”, “pretencioso” e “despreparado” prefeito saiu-se com esta: “se não fizesse o hospital naquele tamanho (qual é mesmo o tamanho?) e daquela forma, uma monte de criancinhas morreriam”.
Santa ignorância. Com essa resposta os seus subordinados extasiaram-se, ovacionando-o com uma histérica salva de palmas. Desculpe-me a franqueza, mas seu despreparo é latente. Sequer para responder o obvio, o simples, o racional. Falta-lhe tudo, mas principalmente bom senso.
Errou quando escolheu aquele terreno; havia terrenos menos nobres e muito mais baratos. Você sabe e eu também. Fiz o laudo de avaliação, para a prefeitura, contestando o valor pleiteado pela empresa Vértice Construções e nesse trabalho pesquisando nas imediações foram encontrados terrenos semelhantes em área com menor valor. Errou quando solicitou um projeto que não caberia no terrreno desapropriado.
Se seu objetivo era a “salvação de criancinhas” porque perder tempo em brigar por um terreno nobre, pequeno, caro e em disputa judicial? Porque não desapropriar (ou comprar visto haverem ofertas) outra área fora do corredor turístico, sem problema de transito, de vizinhança, com a Lei e começando imediatamente a obra para preservação da vida de “suas pobres criancinhas”. Responda mas sem sarcasmos; enveredando por esta linha, levo a melhor.
Não sou político e não tenho qualquer pretensão sobre isso. Sou técnico, racional e lógico. Se o objetivo era a construção de cinquenta leitos (agora já são 65) precisamos encontrar um terreno que comporte isso. Nada mais. Simples. Qualquer técnico partiria dessa premissa e só sua Secretaria de Planejamento desconhece a lógica.
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E será que a vizinhança desta pretensa obra está ciente da construção de quatro andares e uma pequena torre com vinte metros? E aquela velha obrigatoriedade de estudo do impacto de vizinhança e suas questões serão desconsideradas?
Nossa cidade vem dizendo não sistematicamente a verticalização; as leis assim determinam e não fossem alguns vereadores afoitos e gananciosos, o gabarito ainda estaria em oito metros e tampouco seriam permitidos três andares na Vila Amélia. Agora piorou, pretende-se edificar um “monstrengo” com vinte metros de altura e quatro andares desfigurando o paisagismo habitacional. Parece ser inveja do ex-prefeito com seu elefante cinza demonstrado por aquele filme produzido pela Comunicação do prefeito.
Mais explicações insanas; a caixa d´água terá vinte metros sob o argumento esdrúxulo de volume de água; recapitulemos o que aprendemos na escola. Calcula-se o volume multiplicando-se a área pela altura e então, ao invés de “aumentar a altura” para atendimento do “dito aumento da reserva d´água” bastaria aumentar as dimensões do reservatório (lados ou diâmetro).
Elementar meu caro Ernane. Mas seus problemas só estão começando; até o momento não se mostrou eficiente e competente na contratação de médicos substituindo aqueles seguranças do Juan. Faltam médicos em nossa cidade. Já equacionou o problema para quando fizer este absurdo de quatro andares, com heliponto, caixa d´água com vinte metros e sessenta e cinco leitos?
Mostre sua sabedoria. Sua administração eficiente. Diga-nos como pretende preencher o quadro de profissionais? Este será seu grande problema (já o estamos vivenciando no momento). Não adiantam a construção, os equipamentos se não termos o principal; material humano.
Sou morador da região central e sequer sabia da audência púlica. Tambem não havia visto a última postagem do blog. Não consegui acessar as mensagens 57 e 58/2010 e as leis 21/2010 e 22/2010. De antemão sou contra estas alterações casuísticas. Precisamos de um plano diretor sério e discutido com a população. Não coms os comparsas desta administração que tem sem mostrado bastante descompromissada com a ética.
ResponderExcluirNão devemos. Nãopodemos. Não permitiremos que a costa sul seja manchada com este prédio de quatro andares e altura de 20metros. Se não sabem sequer desapropriar um terrenos não devemos aceitar a correção desta cagada pelos incompetentes administradores atuais.
ResponderExcluirNão sou medica e sequer do ramo mas acho loucura fazer um hospital dessa proporção. Quantos leitos temos hoje no hospital central? Atende o centro, costa sul e norte e então? Li alguma postagem onde chamam o prefeito de megalomaníaco. Acho que é.
Usar as crianças como "apelo emocional" é o cúmulo da sacanagem. Aliás, vindo de quem vem não é de se estranhar. E o mais triste disso é que na São Sebastião "real", não aquela que sai na imprensa vendida, a merenda escolar está sendo "racionada" para as crianças (cuja grande parte usa a merenda escolar como quase única fonte de alimentação), ou seja, mais uma "puta" hipocrisia desse Sr. enganador, só que agora extrapolando todos os limites do aceitavel. Quem estiver duvidando do que estou "afirmando", pergunte a quem tem filho pequeno em escola municipal ou em creche.
ResponderExcluirSilvio, desculpe o problema no link. Já está disponível. Continue nos acompanhando, a população deve se engajar no combate a imoralidade na administração pública. Obrigado.
ResponderExcluirMeus parabéns pelo blog. Acho que o Ernane quer outra obra inacabada na cidade. Parece que pegou gosto com aquela obra do centro de convenções que ele esta deixando cair, acredito que ele deve gostar, pois não faz sentido nenhum construir um hospital sem ter médicos, vai virar hospital fantasma! Nem o hospital do centro tem médicos suficientes para suprir a demanda! Quem tem crianças já sabe, chegou lá no hospital do centro, com criança doente e só ouve "hoje não tem pediatra". Vejam a vantagem que os moradores da costa sul vão ter: não precisam ir mais até o centro para ouvir que não tem atendimento. Simplesmente genial! Obrigado senhor prefeito por mais uma idéia fantástica para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos desta cidade.
ResponderExcluirNão é possível que a sociedade sebastianense não se levante contra a construção desse hospital, não precisamos de mais uma obra fantasma, não dão conta nem do hospital do centro, o que dirá de um outro hospital....quando ouço a prefeitura falar que a saúde está quase perfeita rsrsrs, é certo que o secretário da saúde, o prefeito, os vereadores e seus amados familiares não fazem uso dela, tanto é verdade que canso de ver esse pessoal em consultórios particulares, por isso tá bom !!!!!!!!!!!!!!!!
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