sexta-feira, 26 de agosto de 2011

The End - Edital 004/11 Hospital de Boiçucanga

Relembrando. Demoliram o demolido, escavaram o escavado, transportaram o transportado e rebaixaram o lençol freático sem necessidade, com intuito único de lesar o patrimônio público e dirigir a obra para algum parceiro. Um superfaturamento de 2 milhões de reais, antes mesmo de iniciar a fundação, foi identificado. Com o pedido de impugnação junto a PMSS e concomitantemente no no Tribunal de Contas parece ter dado certo, o prefeito resolveu suspender a licitação. É aguardar próximas lambanças...
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O INÍCIO
Escolheram mal o terrreno,  pagamos muito por ele, é pequeno e não possibilitará a ampliação fisica do futuro hospital, condição básica para uma unidade de saúde. Não haverá qualquer aumento populacional ou novos avanços tecnológicos na área da saúde.  Permanecerá assim eternamente.
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O MEIO
Mudaram a lei de uso e ocupação do solo; sob protestos justos retiraram o heliponto e remediaram o projeto. Não o readequaram, precisavam licitar e inaugurar em treze meses, simplesmente apagaram o heliponto. Colocaram na praça um edital maculado, projetos incompletos, e em desacordo com a legislação. Sequer se preocuparam em atender a Lei de Acessibilidade.
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Demonstradas as irregularidades, simplesmente as ignoraram. Apesar de comprovadas optaram pela insinuação de tratar-se de ressentimento de um certo diretor de obras exonerado. Ledo engano. As provas eram irrefutáveis.
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DE QUEM É A CULPA DE TANTA INCOMPETÊNCIA? DO QUARTETO ABAIXO!
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domingo, 21 de agosto de 2011

Hospital de Boiçucanga - FINAL DA NOVELA?

 
Nesta semana duas novelas apresentaram seus capítulos finais; a das oito na TV Globo, e a maquiavélica novela da cons-trução do Hospital de Boiçu-canga, via impugnação do Edital. Na obra de ficção, os corruptos foram punidos, o ladrão e cor-ruptor banqueiro foi preso e os bandidos tiveram o fim mereci-do. O bem triunfou.
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Na vida real, as coisas não caminham desta forma. O mal parece suplantar o bem. Nosso prefeito pilhado em pleno bote ao dinheiro público superfaturan-do o custo da obra do hospital continua com sua empáfia, arrogância e presunção peculiar perdendo a chance de fazer sua “mea culpa”. Continuará defendendo o projeto do hospital e elaboração de orçamento mal feitos. Não se importará em ter repassado, sem qualquer concorrência, para pessoal despreparado e a falta de qualidade no trabalho entregue. Dirá que é intriga da oposição, dos desocupados, dos desempregados.
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A falta de conhecimento técnico na condução deste processo licitatório é de fazer chorar qualquer cidadão. Nosso dinheiro está sendo conduzido e gasto de forma leviana e com intensões pouco nobres. Mas também pudera. Com o pessoal nomeado para “assessorá-lo” não podia dar outra coisa. Acercou-se de incompetentes e até por estelionatário, que através da utilização de dois cpf´s andou lesando alguns comerciantes.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estruturando o roubo - Hospital de Boiçucanga

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Com a demonstração do superfaturamento da obra do Hospital de Boiçucanga de quase dois milhões, antes mesmo de iniciar-se a fundação, achamos que o processo licitatório seria cancelado pelos nossos incapazes administradores e auxiliares. Não o fizeram ainda.
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Devem achar-se inatingíveis, mas não são. Continuemos então a mostrar como delinquiram na “preparação” da planilha orçamentária e inflaram-na. Estamos na fundação da obra, a base de sustentação da edificação, ou como pai e filho gostam de tratar, no “fundamento” das obras do Ernane.
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Demoliram o demolido, escavaram o escavado, transportaram o transportado e rebaixaram o lençol freático sem necessidade. Apenas para lesar o patrimônio público e dirigir a obra para algum parceiro. Deram-se por satisfeitos? Claro que não. Inseriram ainda o item de transporte vertical manual de armadura para concreto do térreo até a primeira laje do mezanino. Esse pessoal é tarado em mezaninos, terceiros andares e deve ter sido ato falho. Mas, se estamos na fundação, no  subsolo onde entra o mezanino? Seja como for, lá se vão mais R$ 26.100,00. Mas já que estão com a mão na massa, o estudante secretário, com ajuda de alguns “profissionais”, aproveitou e embutiu mais desvio do dinheiro público. Forma de chapa compensada. O metro quadrando está sendo pago a R$ 155,16/m², a montagem, incluso contraventamentos/travamentos a R$ 7,87/m² e a desmontagem a R$ 2,76/m². Mais R$ 151.062,88 se vão.
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E o concreto? O metro cúbico pagam R$ 499,97 e somando-se o transporte vertical, lançamento, adensamento a R$ 57,29, no final das contas o município pagará 557,26/m³. E lá se escoam via propinoduto mais R$ 250.767,00.
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O que fazem administrações sérias e competentes? Pagam o preço de mercado e não embutem itens fraudulentos.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lençol "frenético" - Inundando o Hospital

O superfaturamento de um milhão foi premeditado e isso aconteceu no item 1 - Preliminares da planilha do hospital do Ernane. Mas é pouco para este bando de gulosos. Busquemos mais inconsistências e desvios. Verificaremos a seguir o item 2.1 - FUNDAÇÃO COTA –2,05m; foram previstas estacas pré-moldadas, rebaixamento de lençol freático, escavação, formas, armadura e concreto. Valor orçado pela gestão “construindo uma cidade melhor”: R$ 1.976.668,28, ou 8,15% do total da obra.
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Naquele outro hospital, em São Carlos, com 31 mil metros quadrados este percentual era somente de 2,50%. Devem ter errado ou subfaturado a obra deve imaginar nosso alcaide. Afinal de contas a planilha/memorial descritivo/projetos vem da Secretaria de Planejamento e seu secretário e diretores são competentes. O Massa chegou até frequentar a faculdade de engenharia e diz ter larga experiência em construção, é probo, honesto e não deve ter superfaturado propositadamente a obra. O prefeito viaja assim. Todos estão errados, somente ele está certo. Azar dele.
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Mas continuemos.

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Demolindo nosso dinheiro - Hospital de Boiçucanga

Esta edificação no lote onde será construído o Hospital de Boiçucanga foi avaliada, para efeito de desapropriação do terreno, em R$ 13.459,41;  a benfeitoria com idade aparente de 40 anos devido a precariedade de conservação foi classificada como “tipo Padrão Rústico” e possuia área construída de 132,20m².
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Para a construção megalômana do hospital do prefeito Ernane haveria necessidade de ser demolida e este serviço foi contemplado na planilha orçamentária entregue para os licitantes; o serviço pretendido foi de demolição mecanizada  e remoção do entulho para local externo da obra.  O pequeno serviço, executado no máximo em um dia, foi orçado pela nossa competente Secretaria de Planejamento (Massa & Cia) e com alguma ajuda da Secretaria de Obras (Pérsio & Cia) pela incrível quantia de R$ 229.898,10. Para edificá-la hoje com acabamento de primeira não alcançaríamos este valor.
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Os “experts” conseguiram transformar 132,20m² construídos em 530,0m³ de entulho. Para isso só considerarando todos os compartimentos dessa construção cheios de paredes/entulho/terra e com pé direito (altura da construção) de 4,0m. Basta olhar para a foto para a constatação da impossibilidade desta avaliação.
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Os “engenheiros brincalhões” com receio de terem estimado “por baixo” o custo desses serviços adotaram como coeficiente de empolamento em 50% , ou seja, previram retirada da obra de 795,0m³ de entulho.
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O item superfaturado é o  1.2 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS e equivale a quase um por cento do total da obra, mas o maior problema não é o superfaturamento deste item e sim sua inexistência; esta construção já foi totalmente demolida e seu entulho retirado do local pela própria prefeitura. Um escambo. Roubo e incompetência.
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Estamos no início da avaliação do Edital, ainda nas primeiras linhas da planilha. Antes de alcançarmos o item dois mostraremos muitos mais "erros propositais" demonstrando o superfaturamento premeditado nesta obra.
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SOCORRO!!!!!!!!!!!